Page 49 - VIVENDO E APRENDENDO
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WANDERLINO ARRUDA

               te, guardar esses nomes e preservá-los em livros para que a memó-
               ria do nosso povo possa perpetuar-se no tempo e no espaço, é um
               dever de todos nós, membros do Instituto Histórico e Geográfico de

               Montes Claros e das Academias de Letras.
                     É sempre muito gratificante quando se fala dos escritos de Wa-

               nderlino Arruda, corroborando com as suas ideias no âmbito literário.
               Primeiro porque a sua verve poética e a sua eloquência sempre são
               admiradas por aqueles que o acompanham nas reuniões e nos sa-
               raus acadêmicos. E, depois, pela sua criatividade literária, nas cons-
               truções dos prolegômenos em louvor de tudo que representa arte e
               história.”

                     Para tudo o autor encontra, na douta língua do Lácio, a ex-
               pressão adequada e pitoresca para fazer os seus elogios sobre o
               trabalho e a vida de quem ele acha que vale a pena o ato de viver e
               agir, incluindo aí seus próprios labores nos diversos períodos de sua

               vida. Não tem senão que admirar-se da perfeição de sua obra, uma
               oportunidade única para que o leitor possa, também, conhecer o es-
               critor poeta como ser humano comum e mortal. Uma coisa é certa:
               ninguém como Wanderlino Arruda manifestou em toda sua vida tanto
               amor por Montes Claros. Nota-se, realmente, que o sentimento juca-
               pratismo faz morada, definitiva, no seu coração. Tudo, uma lição de
               bem-querer tanto a terra como a sua gente simples e humilde.

                     Prefaciando a obra, disse-nos Maria Ribeiro Pires que “Wa-
               nderlino é o chegante, o novo elemento da constelação de valores
               que a cidade amorosamente recebe como mãe que ansiosamente

               espera o filho. Será que a tônica do amor é que faz vibrar as cordas
               do coração, que levaram o autor de Tempos de Montes Claros a es-

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